quinta-feira, julho 14, 2011

Radiohead - The King Of Limbs





Radiohead é um dos maiores nomes da música atualmente. Alcançaram o sucesso rapidamente com seus dois primeiros álbuns, Pablo Honey e The Bends, e com os hits Creep e Fake Plastic Tree, respectivamente. Mas desde Ok Computer, lançado em 1997, a banda, que antes fazia um som que eu chamaria de "grunge britânico", passou a experimentar sons diferentes. A mudança mais radical veio com os álbuns lançados em 2000 e 2001, respectivamente Kid A e Amnesiac, em que a banda atinge um som experimental, com muito uso de sintetizadores e a bateria se destacando. Em 2003, Hail To The Thief é lançado, e sai um pouco dessa linha, mas em 2007, com o aclamado In Rainbows, esse estilo volta mais forte do que nunca..

O sucessor de In Rainbows segue a linha do seu antecessor, fazendo esse som experimental, com a percussão se destacando desde a primeira faixa do álbum, Bloom, e seguindo assim pela segunda e pela terceira, Morning Mr Magpie e Little By Little, músicas interessantíssimas, principalmente esta última, com o seu ritmo no mínimo diferente.
O álbum segue com um ótimo instrumental, Feral, em que a voz aguda de Thom Yorke aparece de quando em quando para deixá-lo ainda melhor. Mas não melhor que Lotus Flower. A música em cujo clipe Thom faz uma dança no mínimo exótica, tem um vocal com um melodia excelente que Thom canta com o seu já conhecido falsete enquanto a bateria continua incrível.

O experimentalismo, a percussão e o vocal são as principais características de The King Of Limbs, estão presentes em todas as músicas. Isso não deixa o álbum monótono? Não, muito pelo contrário!
Isso pode tornar o álbum um pouco difícil de ser ouvido, principalmente na primeira vez até mesmo para quem já conhece bem o som da banda, mas ele é maravilhoso.

Em Codex e Give Up The Ghost, a banda faz um som mais parecido com o do In Rainbows. Na primeira, o piano é maravilhoso, e na segunda, a música se assemelha com músicas como House Of Cards, do álbum de 2007. O álbum termina com Separator, em que o experimentalismo e a percussão voltam acompanhadas de uma linha de guitarra muito agradável de se ouvir.

Tudo isso faz de The King Of Limbs, um dos álbuns mais interessantes de se ouvir lançados esse ano, mas, como já foi dito, um pouco difícil e que, a primeira vista, pode até ser estranho. Mas não mais estranho que a dança de Thom Yorke em Lotus Flower.


Notas Individuais:

01 - Bloom - 8.0
02 - Morning Mr Magpie - 7.8
03 - Little By Little - 8.4
04 - Feral - 8.0
05 - Lotus Flower - 9.2
06 - Codex - 8.6
07 - Give Up The Ghost - 7.8
08 - Separator - 7.9


Nota Final: 8.2


Nenhum comentário:

Postar um comentário